Oito anos de Grito Rock Goiânia! (GO)

Dos 11 anos em que o Grito Rock é realizado, 7 deles contaram com a participação de Goiânia, no centro oeste brasileiro. Pela tradição local, as folias de carnaval se concentram nas cidades do interior, estreitando as possibilidades de programação cultural para quem permanecer por ali. A partir desse contexto, o festival virou alternativa prioritária e foi consolidado como uma das mais esperadas agendas neste período, como conta João Carlos, coordenador do Grito no município. “O grito rock em Goiânia já faz parte do calendário local de eventos, acontecendo a oito anos seguidos”, ele diz.

O Fósforo Cultural, coletivo fundado em 2006 e reconhecido por ações de fomento à cena independente goiana, é responsável pela realização do festival, que este ano retorna ao Centro Cultural Martim Cererê – casa simbólica na carreira de artistas e bandas que conduzem suas carreiras longe da indústria fonográfica. “A volta para este espaço é emblemático nesta edição, será a sexta vez que o Grito acontece no lugar”, comenta João. Ele ainda relata que o festival teve de interromper seu ciclo no Martim Cererê por conta de uma reforma que durou dois anos.

Cerca de 2 mil pessoas são esperadas nos dias 1 e 2 de março. O dado vem da média de público nos anos anteriores. 28 bandas se apresentam ao longo do evento, sendo duas delas de fora do Brasil. A vinda Sahara Surfers e Tropical Lips, da Áustria e do Reino Unido, respectivamente, marcam o ingresso do Grito Rock Goiânia  num circuito de circulação internacional. “É uma contribuição do festival, sabemos que estas rotas são algo muito importante para as bandas e suas turnês”, afirma João Lucas.

Tropical Lips

Tropical Lips, da Inglaterra, conta com 2 brasileiros em sua formação

Sahara Surfers mescla elementos tradicionais do stoner rock com uma pegada claramente psicodélica e um vocal feminino potente. Com dois discos gravados, o grupo ganhou notoriedade no underground europeu e atraiu olhares para a Áustria, firmando-se como uma das mais proeminentes bandas do País. Enquanto isso, o power trio Tropical Lips conta dois brasileiros, um inglês e uma agradável mistura de Wave, Modern Disco, Afro Jazz e Tropical Funk.

Black Drawing Chalks

Tem gente que diz “o bom filho à casa torna”, não é? Black Drawing Chalks, sucesso do rock nacional surgido em Goiânia também é atração confirmada.

Confira a programação completa:

GRITO ROCK FLYER

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