Grito Rock BH 2016: uma explosão de revolução

 

O Grito Rock Zambombazo veio unificar as lutas brasileiras e peruanas em um show que trouxe a resistência de Djambê, Chintatá – Cusco, Manuel Vera Tudela Wither e Zek Andrade. Do feminismo trans às eleições brasileiras e peruanas, ao #‎nãovaitergolpe , passando pelas opressões, pelo veganismo e pela discotecagem de Dom Pedrada, o show foi protesto, festa e fervo no palco d’A Autêntica nessa sexta-feira, dia 25 de março.

photo_2016-03-26_00-51-05photo_2016-03-26_01-38-23

Além de lançar seu novo clipe da música Trava de Salto, Zek Andrade foi a mestre de cerimônias da noite. Na fotografia, na mídia, na produção, na apresentação e no palco, o protagonismo das mulheres foi forte na noite de photo_2016-03-26_00-49-30

Grito Rock e o Grito dELLAs ecoou mais forte na festa. A banda Djambê veio ao palco para acabar com a indiferença, lutar, mudar, sair da caixinha. Veteranos no Grito Rock BH, eles vem este ano mais fortes nas causas sociais, com a música Quanto Vale feita para a cidade de Mariana, e no feminismo com a banda composta por mulheres na bateria, na guitarria, na percursão e no vocal.

photo_2016-03-29_18-42-46

Os “compas” que vieram do Peru e ficaram hospedados na Casa Fora do Eixo Minas, da banda Chintatá – Cusco e da banda de Manuel Vera Tudela Wither mandaram o recado para a política e a cultura do Brasil e do Peru. Nas canções, o ancestral e simples de
Cusco, no Peru, transparecem desde a leveza dos acordes à poesia da letra de uma das canções que abriu o show, “La Paloma”, em bom português, a pomba. Reforçando a importância do Hospeda Cultura, Manuel encerrou a noite agredendo a estadia das bandas na Casa: “Muchas gracías a la Casa Fora do Eixo, linda Casa, linda gente!”.

photo_2016-03-29_18-46-53